Nos dias 20 e 22 de maio, o Navio-Patrulha (NPa) “Guaratuba” e a Corveta (Cv) “Caboclo”, subordinados ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Leste (ComGptPatNavL), conduziram um intenso exercício de tiro real sobre um alvo de superfície à deriva, localizado a aproximadamente 23 milhas náuticas ao sul de Salvador, Bahia. Essa operação é parte fundamental do treinamento e da manutenção da prontidão operativa das unidades navais.
Desempenho dos Navios
No dia 20 de maio, o NPa “Guaratuba” utilizou suas metralhadoras de 20 mm GAMB 01 e o canhão Bofors 40L/70, realizando um total de 50 disparos com cada armamento. Já no dia 22 de maio, a Cv “Caboclo” executou 150 tiros com suas quatro metralhadoras Oerlikon Mk 10 de 20 mm/70 e 10 disparos com o canhão de 76,5 mm L/50 MK-22-1. Esses exercícios são cruciais para a qualificação e o aprimoramento das tripulações, garantindo a eficácia das operações navais.
Importância da Qualificação e Prontidão
A realização de exercícios de tiro real é vital para a manutenção das capacidades operativas dos navios. A qualificação das tripulações e o aprestamento dos meios navais são essenciais para o cumprimento das diversas missões sob responsabilidade do Comando do 2º Distrito Naval, que incluem Inspeção e Patrulha Navais, Operações de Socorro e Salvamento, Esclarecimento e Apoio Logístico Móvel.
Fortalecimento da Defesa e Segurança Marítima
Esses exercícios demonstram o comprometimento da Marinha do Brasil com a segurança marítima e a defesa das águas jurisdicionais brasileiras. A capacidade de realizar tiros precisos e eficientes em alvos de superfície é uma competência crítica para a proteção das rotas marítimas e a prevenção de ameaças. O treinamento contínuo e a atualização das técnicas de combate garantem que as unidades navais estejam sempre prontas para responder a qualquer situação de emergência ou conflito.
Contribuição para a Missão do 2º Distrito Naval
A operação conduzida pelo NPa “Guaratuba” e pela Cv “Caboclo” reflete o objetivo maior do Comando do 2º Distrito Naval, que é assegurar a soberania e a integridade das águas brasileiras. A prontidão operativa e a eficácia dos exercícios de tiro real são indicadores da capacidade das forças navais em proteger os interesses nacionais no mar.
