Taxa de desemprego em Alagoas cai para mínima histórica

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A taxa de desemprego em Alagoas registrou 7,7% no terceiro trimestre de 2024, uma redução de 0,4% em relação ao trimestre anterior, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do IBGE. Este é o menor índice desde o início da série histórica em 2012, consolidando o segundo trimestre consecutivo de quedas significativas.

Desemprego em queda: um cenário histórico

Os números indicam que o mercado de trabalho no estado ganhou força, com seis mil trabalhadores voltando à ativa entre julho e setembro. Em comparação com o início da série histórica, em 2012, quando o índice era de 11,3%, a taxa atual demonstra uma significativa melhora.

Durante a pandemia de Covid-19, no quarto trimestre de 2020, o desemprego chegou ao pico de 20,4%, com 260 mil pessoas fora do mercado. O cenário atual, com 107 mil trabalhadores desocupados, representa uma recuperação expressiva, marcada por iniciativas públicas e privadas em setores estratégicos.

Turismo e infraestrutura lideram geração de empregos

O setor de turismo tem desempenhado papel central nessa recuperação. A Escola de Turismo, criada pelo Governo de Alagoas, foi fundamental para capacitar a mão de obra local, alinhada com a chegada de grandes empreendimentos, como resorts e hotéis. Esse esforço resultou não apenas em empregos diretos, mas também em oportunidades em áreas correlatas, como gastronomia e transporte.

Além disso, os investimentos em infraestrutura e segurança pública impulsionaram setores como o comércio e a construção civil, que também contribuíram para a redução do desemprego.

Crescimento no emprego formal

Outro destaque foi o aumento do número de trabalhadores com carteira assinada. Alagoas registrou a segunda maior alta do Nordeste, com 61,8%, ficando atrás apenas do Rio Grande do Norte (64,9%).

Esse avanço reflete, em parte, o ciclo de contratações de indústrias no segundo semestre, que se preparam para a alta demanda de consumo no final do ano.

Melhoria nos rendimentos

No terceiro trimestre, o rendimento médio do trabalhador alagoano foi de R$ 2.273, uma alta de 6,3% em relação ao trimestre anterior e de 11,6% na comparação com 2023. O aumento no poder aquisitivo da população também fortalece setores como o comércio e serviços, promovendo um ciclo virtuoso na economia estadual.

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