A Operação Taquari 2 já resultou no resgate de mais de 71.000 pessoas por via aérea, fluvial e terrestre no Rio Grande do Sul. A operação destaca a importância da interoperabilidade entre as Forças Armadas, essencial em muitas das missões realizadas. Um exemplo marcante ocorreu no último domingo (02/06), com a evacuação aeromédica (EVAM) de um recém-nascido de apenas três dias.
Evacuação Aeromédica Noturna
A bordo de uma aeronave da Marinha do Brasil (MB), a equipe médica da Força Aérea Brasileira (FAB), junto com a tripulação do Segundo Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-2), partiu da Base Aérea de Canoas (BACO) para essa desafiadora missão. O acionamento ocorreu próximo ao pôr-do-sol, exigindo o uso de óculos de visão noturna para um pouso seguro em Porto Alegre. “Utilizamos a capacidade dos óculos de visão noturna para realizar o pouso em Porto Alegre, garantindo que o paciente recebesse o melhor suporte médico possível”, explicou o Comandante da aeronave, Capitão de Corveta Douglas Paiva Aguiar.
Transporte e Tratamento Especializado
O bebê, transportado do município de Rio Grande (RS) para Porto Alegre (RS), necessitava de tratamento especializado devido a uma grave má formação na medula lombossacra, que aumentava a pressão no sistema nervoso central. “O recém-nascido precisava de uma neurocirurgia especializada em um centro de alta complexidade em Porto Alegre”, explicou o Coordenador da equipe médica da FAB, Capitão Médico Vinicius Guimarães Tinoco Ayres.
Cooperação e Dedicação
Essa missão ressalta a cooperação e a dedicação das Forças Armadas em salvar vidas e proteger a população brasileira. A Força Aérea Brasileira (FAB), sempre presente onde o Brasil precisar, continua a desempenhar um papel crucial em operações de resgate e atendimento médico de emergência.
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