Carla Cleto e Nataly Lopes / Ascom Sesau

Pediatra alerta para riscos de queimaduras em crianças durante o período junino

Durante o período junino, os riscos de queimaduras aumentam significativamente devido ao uso de fogueiras e fogos de artifício. A pediatra Érica Didier, do Hospital da Criança de Alagoas, ressalta a importância de redobrar os cuidados com as crianças durante as festividades: “Todo cuidado é pouco neste período junino para evitar queimaduras, e a ausência de cuidado pode custar a vida do seu filho”.

Medidas de Prevenção e Segurança para Crianças

Supervisão Constante e Evitar Proximidade de Fogueiras

A supervisão constante de um adulto é essencial durante as festividades juninas. Crianças devem ser mantidas longe de fogueiras e fogos de artifício para evitar acidentes. A pediatra Érica Didier enfatiza: “Não deixe as crianças brincarem perto de fogueiras. Se for soltar fogos de artifício, que seja perto de um adulto responsável. Isqueiros e fósforos não devem estar perto de crianças”. Este cuidado pode prevenir queimaduras graves e garantir uma celebração segura.

Cuidados com Líquidos Quentes e Acessórios Inflamáveis

Além das fogueiras e fogos, líquidos quentes também representam um grande risco de queimaduras durante o período junino. É importante manter crianças longe da cozinha e de áreas onde alimentos e bebidas quentes são preparados ou servidos. A Sociedade Brasileira de Queimaduras alerta que a maioria das queimaduras ocorre na cozinha e na presença de um adulto. Manter objetos inflamáveis, como isqueiros e fósforos, fora do alcance das crianças é uma medida preventiva crucial.

Educação e Conscientização

Educar crianças sobre os perigos das queimaduras e a importância de se manterem afastadas de situações de risco é fundamental. A prevenção começa com a conscientização de todos os envolvidos. A pediatra Érica Didier reforça que, em muitos casos, os acidentes ocorrem por falta de conhecimento dos riscos. “Os acidentes não ocorrem por acaso e a prevenção é a única medida eficaz. Em muitos casos, o tratamento é muito doloroso, demorado e deixa marcas que podem durar para sempre”, afirma.

About Marcelo Barros, com informações do Governo do Estado de Alagoas

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Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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